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              Paixão pelo teatro 
                Com 29 anos de carreira, antes  do musical A Aurora da Minha Vida, seu  último trabalho em teatro, Eliete Cigaarini teve destaque na peça Chapeuzinho Adormecida no País das  Maravilhas, de Flávio de Souza, que lhe rendeu o prêmio Apetesp de  Melhor Atriz e uma indicação para o Prêmio Mambembe na mesma categoria. 
                 
                A atriz iniciou a carreira profissional em  1984 ao fundar e presidir o Grupo de Arte Boi Voador, no C.P.T. - Centro de Pesquisa Teatral,  coordenado por Antunes Filho. Estreou no teatro em 1985 no espetáculo Velhos Marinheiros, de Jorge Amado, sob  direção de Ulysses Cruz, que também a dirigiu em 1990 em Pantaleão e As Visitadoras, de Mario Vargas Llosa. Eliete Cigaarini atuou também nos espetáculos Giovanni, de James Baldwin (dir. Iacov  Hillel); As Meninas, de Lygia  Fagundes Telles, (dir. Paulo   Moraes), e Tamara,  de John Krizank, (dir. Roberto Lage) - indicação para o Prêmio Shell de Melhor Atriz. Atuou ainda em After   Magritte, de  Tom Stoppard, (dir. Ivan Feijó); O Diário  de Anne Frank, de Frances Goodrich e Albert Hackett, (dir. Adriano Cypriano  e Angela Barros).  A atriz participou ainda de projetos teatrais dirigidos por Fauzi Arap, Zé Celso Martinez Correa,  Gianni Ratto, José Possi Neto, José Rubens Siqueira, entre outros.  
                 
                Em 2004, protagonizou o espetáculo Covardia, texto e direção de Gerson  Steves. No ano seguinte, atuou no musical infantil Tistú, O menino do dedo verde, direção e adaptação de Kiko  Mascarenhas. Em 2006, viajou pelo  Brasil com o espetáculo Chá de Setembro,  do gaúcho Júlio Conte (dir. Marcos Cardelíquio) e em 2009 atuou na peça Desencontros Clandestinos, de Neil Simon  e direção de Cecil Thiré.  
                Trabalhos na TV 
                  “Eliete me encantou como atriz pela  nobreza de sua interpretação no espetáculo Tâmara e isso fez com que eu não a  tirasse da minha cabeça. Eu tinha a obrigação de levá-la para a televisão, como  fiz. O talento dela não poderia ficar apenas no teatro, precisava ser levado a  um público maior. 
                  É uma atriz extraordinária tanto pelo seu  talento, quanto por sua disciplina e caráter. Tenho muita admiração e respeito  por ela”. (Nilton Travesso, diretor de TV, atualmente na direção do programa  Saia Justa).   
                Eliete Cigaarini  estreou em novelas em 1994,   a convite do diretor Nilton Travesso, após tê-la visto  atuar no espetáculo Tamara. Seu  primeiro papel na TV foi Carmencita, em Éramos Seis. Ainda no SBT,  selecionou e dirigiu os atores mirins e adolescentes das novelas Éramos Seis e As Pupilas do Senhor Reitor. Dirigiu testes de seleção dos apresentadores  mirins para o programa Disney Club e  atrizes mirins para a novela Chiquititas.  Na seqüência, vieram Antônio Alves - Taxista  e A  Justiça dos Homens. Antes, porém, de 1988 a 1993, apresentou o  programa Saúde, na TV Cultura.  
                   
                  A  aparição mais recente da atriz nas telinhas foi no seriado A Lei e o Crime, de  Marcílio Moraes e em Amor e Intrigas, da Rede Record, em que Eliete  viveu Adelaide Prado, uma socialite solteira que vivia com o casal de sobrinhos Gustavo (Leo Rosa) e Alexandra  (Francisca Queiroz). Amor e Intrigas foi o quarto trabalho de Eliete na casa e o segundo personagem em que atuou  como tia da atriz Francisca Queiroz – a primeira vez foi em Roda da Vida, exibida também pela Rede Record, em 2001. Também na Record, Eliete participou de Alta Estação  (2006), em  que interpretou Bianca, mineira bem sucedida, casada com Olavo (Roberto  Pirillo) e mãe de Bárbara (Ariela Massoti). E, em 1999, a atriz interpretou a  malvada carcereira Aracy, em Louca   Paixão.  
                   
                  Em 2005, Eliete  participou do seriado Carga Pesada, na Rede Globo. No  mesmo ano, esteve na série teen Malhação, onde viveu a correspondente internacional Laura, mãe de Bernardo,  interpretado por Thiago Rodrigues. Na seqüência, gravou para o projeto Senta  que Lá vem Comédia, da TV Cultura, o espetáculo Fulaninha e Dona Coisa, de Nöemi Marinho. Em 2003 atuou em A   Pequena Travessa,  no SBT. Um ano antes, participou, pela primeira vez, de Malhação e, na mesma emissora, em 2000, esteve no ar em Laços de Família, de Manoel Carlos,  onde interpretou a florista Silvia. 
                Cinema e publicidade 
                  No cinema, participou  em 2003 do média-metragem sob direção de João Batista de Andrade, Por um Fio, ao lado de Tarcísio Filho e Flávia  Alessandra. Atuou também nos curta-metragens Até a Eternidade, direção de Luiz Vilaça, Sangue, Melodia..., roteiro e direção de Adilson Tokita, e Feito para não Doer, de Caetano Gajardo. Besame Mucho, direção de Francisco  Ramalho, foi seu primeiro longa-metragem. 
                   
                  Em 2005, fez o longa-metragem “Canta, Maria (título provisório)”, direção  de Francisco Ramalho Junior, ao lado de Vanessa Giácomo e Marco Ricca.  
                  Atua em diversos comerciais de TV, além  de realizar locuções e narrações para documentários, vídeos internos,  comerciais de TV e spots de Rádio. Sua voz esteve no ar com o programa Cenas do Século na TV Cultura e entre os  mais de 200 comerciais de TV do quais participou, atuou no filme Sabonete Palmolive, ao lado do ator  Antônio Banderas, filmado em Vancouver, Canadá. 
                Aulas de interpretação       
                  Graduada em Letras pela  UNIP e pós-graduanda em Linguagens das Artes na USP, Eliete ministra oficinas,  workshops e cursos regulares e livres de interpretação para teatro e televisão  para atores em diversos estabelecimentos de ensino. Atualmente, ocupa as  cadeiras de Interpretação para Vídeo e Interpretação Teatral na Escola formação de atores Globe-SP, de  Ulysses Cruz e Escola de Atores Wolf  Maya. Entre as escolas de formação de atores em que lecionou, destacam-se: a Oficina de atores (Nilton Travesso),  a CAL - Casa de Artes Laranjeiras (Rio  de Janeiro), a FAAP, a Recriarte e a Escola de Interpretação Teatral – EIT. 
                  Desde 2003, integra  grupo de pesquisa sobre o meio ambiente e responsabilidade social voltado para  o mercado corporativo intitulado Huma  Unidade. Também integra o grupo As  Contaminadoras de Histórias, que realiza trabalho de pesquisa de histórias  infantis voltadas à conscientização das crianças em relação ao zelo pelo meio  ambiente.  |